O que é a síndrome coronária aguda?

20% das crianças e adolescentes brasileiros têm colesterol alto
26 de outubro de 2017
O Que fazer quando o colesterol alto é genético
27 de outubro de 2017

O que é a síndrome coronária aguda?

A síndrome coronária aguda é um conjunto de sinais e sintomas que se relacionam com a obstrução das artérias coronárias, aquelas que irrigam o coração com o fluxo sanguíneo. Quando a obstrução de fato acontece, surge o risco de ocorrer o infarto agudo do miocárdio, mais conhecido como ataque cardíaco.

 

Causas e sintomas da síndrome coronária aguda

 

“A principal causa consiste na inflamação endotelial e o desenvolvimento de placas de gordura que podem se romper e formar trombos no interior das artérias coronárias, levando à obstrução aguda da circulação e diminuição da oferta de oxigênio ao nobre músculo cardíaco (miocárdio)”, explica o cardiologista Gabriel Dotta. “Este pode ter, assim, sua função prejudicada, contraindo menos ou até mesmo parando de contrair (parada cardíaca)”.

O sintoma mais representativo da síndrome coronária aguda é a dor ou desconforto no peito (aperto), que pode irradiar-se para os braços, mandíbula e abdome. Alguns pacientes, especialmente diabéticos e idosos, podem não sentir dor, apenas náuseas, palidez e suor frio. “Qualquer desconforto abaixo do queixo e acima do umbigo pode ser infarto, principalmente em indivíduos exposto aos fatores de risco mencionados. Por isso a avaliação médica é importante”, completa Dotta.

 

Tratando a síndrome coronária aguda

 

Como a síndrome coronária aguda é uma emergência médica, seu tratamento deve ser ágil. A terapia inicial consiste em cuidados médicos intensivos, monitorização contínua, aumento da oferta de oxigênio, analgésicos potentes, drogas que impedem a agregação de plaquetas, dificultam a formação de trombos (anticoagulantes), diminuem os níveis de colesterol e estabilizam as placas de gordura do interior dos vasos sanguíneos (estatinas).

“Além disso, é fundamental restaurar o fluxo sanguíneo coronariano por meio de cateterismo cardíaco de urgência com implante de stent (angioplastia). Em situações em que não há disponibilidade ou que o tempo de transferência ultrapassa 90 minutos, deve-se lançar mão de medicamentos que dissolvem coágulos formados (trombolíticos)”, conclui o cardiologista.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

%d blogueiros gostam disto: